Arrependo-me de todos os muros
Que não pulei...
De todos os abusos,
Que, apenas, desenhei.
A motivação era sempre a mesma,
A mais clara certeza,
De estar me dirigindo à luminosidade,
Através do exercício militar da sensibilidade!
Sem apelações,
Ou alucinações!
Apenas, a textura
Daquelas sensações,
Que sempre se sabem,
Que vieram da altura...
De tão bem, que cabem!
Claro, quando percebia que estava sendo enganado,
Normalmente, bastante tarde, ficava acabado...
Destruído,
Embutido...
Mas, sou flor de pedra,
Cria da serra...
Sou solar!
Meu destino é o ar...
Voar,
Impunemente,
Despudoradamente,
Sobre a origem: o mar!!!
De tudo, consegui tirar um pouco,
Para o meu plano louco,
De viver
Afastado de inócuo sofrer!
Ser um polo emissor,
Do primordial ardor,
Acima de qualquer outro interesse,
Ser, conscientemente, um nozinho na rede...
A grande lição:
Tudo que não for afeição,
É ilusão!
Gostar é mergulhar na imensidão!
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Maria Bethânia
"Todo Sentimento"
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