DESÍGNIOS
Foi por amor todos os medos
Não por medo o fim dos sonhos
E os reais momentos ledos
Fizeram-se tão tristonhos
Se ainda há ínfima chama
Basta apenas um leve sopro
Que o amor se reinflama
E faz vivo o que parece morto
Quando na mente flui a coragem
E nos pés passos apressados
Não se teme qualquer viagem
Olha-se para todos os lados
Crê-se até em miragens
Voa-se em sonhos alados