CHEGA

Chega de lástimas,

de dizer de lágrimas,

chega de infortúnios,

de sofrer por quem

não quis ser feliz.

Chega de saudade,

de sonhos que na

realidade nada se pode

concretizar, e o que esperar?

Chega de cama vazia,

de nostalgia, de

madrugada repleta

da maldita insônia

Chega de alimentar

a esperança, de aguardar

a volta dela para

ganhar seus abraços

Chega de chamar seu nome

de contracenar no palco

da existência a peça chamada ilusão,

chega de falsa paixão

Chega tentar rescontruir

o que nada existiu,

o que o destino não quis

Chega de escravidão,

chega desse amor informe

chega não há razão...

não quero mais

ver o meu céu na escuridão

Chega de tudo,

de tudo que causou essa inconstância,

chega de gritar sem ninguém escutar

de sofrer na solidão voraz

afinal, ela se foi mesmo

e não volta nunca mais...

Wil
Enviado por Wil em 07/02/2007
Código do texto: T373085