Desacostumado

O vazio se vai, e o espaço se enche. Numa enchente de fogo, um fogaréu sem ar. No sufoco que expiro, inspiro aliviado, sabendo que não faltará fôlego para trazer aos poucos novos ventos. Rajadas de vento que soprarão as cinzas deste velho coração, desacostumado a bater desse jeito sem jeito, acelerado.