INTERROGAÇÕES

INTERROGAÇÕES

Expus a minha alma sem vestes

Como jamais o fizera

Abri o sorriso

que tinha guardado em mim para o universo,

e entreguei-te

Fiz de ti meu verso.

Desprezei o que faltava ver

E vi o ser dentro de você.

Não tenha medos por mim

Fui feliz assim

Procurava por palavras

E encontrei versos

Suspirava por versos

Quando construí estrofes

E quando o meu poema,

Pronto,

Queria repousar

Sereno em folha de papel,

Suas próprias interrogações o interpelaram

jogaram-no no meio do medo de um carrossel.

Conceição Castro
Enviado por Conceição Castro em 16/06/2012
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