Medos inexistentes
Olho o firmamento escuro
Olho um muro de temor
Não vejo os acertos
Na hora de ter-me falha à voz à alma apaga
Vejo o empíreo agora mais sombrio
Vejo o muro crescer e os acertos desvanecerem-se
Tenho receio de errar o que não erra
Tenho medo de romper o irrompível
Riscar o que não se riscar
Medos do inconsciente
Vejo minha anja passar pela negritude
Posso alcançá-la, mas tal muro não deixa.
Muro esse de medos inexistentes
Medos existentes
Tenho, mas não tenho.
Quero confessar o que sinto
Quero ser teu instinto
Teu absinto
Quero ser teu, mas meus medos de errar não deixa.
Quero quebrar o muro, dar um murro.
Mas minha aversão de errar barra os sentimentos
Sentimentos que ponderar aos segundos
Sentimentos verdadeiros
Irei um dia te ter
Vou ver o muro desabar e eu te alcançar
Meus medos eu irei derrotar
Mas espero que o tempo não faça minha anja para de voar
E eu me falecer