PELE
(Sócrates Di Lima)
Uma pele,
Morena,
Que expele,
Odores de alfazema,
Pele de cravo,
De canela,
Que faz escravo,
Da alma dela.
Pela clara,
Branca,
Negra,
Avermelhada,
Pele rara,
Que estanca,
Faz a regra,
De uma pele cremada.
Cheiro doce,
Madeira,
Mesmo que não fosse,
Seria brincadeira.
Pele,
Uma alma que cobre o corpo,
Um corpo,
Que esconde uma alma,
Macia,
Arrepiada ou não,
É doce poesia,
A pele do coração.
Não importa,
A cor da pele,
Ä minha volta,
Meu cheiro expele.
Tua pele cheirosa,
Gostosa,
Que faz a libido viciosa,
Que divide a vulva,
Cobre o falo,
É como uma luva,
No embalo,
de toques,
voluptuosos.
Cheira o cio,
Cobre o vazio,
Faz espasmos,
Sobre o leito,
Envolto no peito,
Seios do amor.
Pele leitosa,
Molhada no jambo,
Misturada no ocre,
Pele de mulher,
Fino trato,
Retrato,
De alma em elevo,
Relevo,
Da vida coberta pela pele.
(Sócrates Di Lima)
Uma pele,
Morena,
Que expele,
Odores de alfazema,
Pele de cravo,
De canela,
Que faz escravo,
Da alma dela.
Pela clara,
Branca,
Negra,
Avermelhada,
Pele rara,
Que estanca,
Faz a regra,
De uma pele cremada.
Cheiro doce,
Madeira,
Mesmo que não fosse,
Seria brincadeira.
Pele,
Uma alma que cobre o corpo,
Um corpo,
Que esconde uma alma,
Macia,
Arrepiada ou não,
É doce poesia,
A pele do coração.
Não importa,
A cor da pele,
Ä minha volta,
Meu cheiro expele.
Tua pele cheirosa,
Gostosa,
Que faz a libido viciosa,
Que divide a vulva,
Cobre o falo,
É como uma luva,
No embalo,
de toques,
voluptuosos.
Cheira o cio,
Cobre o vazio,
Faz espasmos,
Sobre o leito,
Envolto no peito,
Seios do amor.
Pele leitosa,
Molhada no jambo,
Misturada no ocre,
Pele de mulher,
Fino trato,
Retrato,
De alma em elevo,
Relevo,
Da vida coberta pela pele.