NO ABRAÇO TEU
(Sócrates Di Lima)
Dá-me o teu abraço,
Que nos teus braços,
Conhecerei a ti,
E por conseguinte,
Tu saberás de mim.
Dá-me teus braços,
E nele o aconhego de que preciso,
E conciso,
Me entrego em lucidez,
Porquanto,
Não mais divagarei.
Que eu renasça das cinzas,
Que eu venho do nada,
Que eu me perca no teu mundo,
No dia e na madrugada.
Dá-me teu abraço,
Nele eu me deitarei,
Como menino me farei,
E por certo,
Novas alegrias eu terei,
E te darei.
Que do abismo,
Minha alma se levanta,
Do ócio se agiganta,
E humildemente deleita,
Na amplitude do teu abraço.
E que venha a noite fria,
Deveras, tardia,
Mas, que venha,
E me aqueça,
Antes que pereça,
Este meu coração no cio.
Cio do amor,
Que a saudade rasgou,
Desfolhou,
Entregou ao acaso.
Dá-me teus braços,.
Me recolha da minha insensatez,
Levanta-me da minha embriaguez,
De querer estar sozinho,
Num vazio ninho,
Num relento caminho.
Dá-me teu braço,
Que como dizes,
Com a voz vinda do fundo,
Que num abraço,
'Se encontra o melhor lugar do mundo,.
Com certeza diria uma criança,
Como dizes tu,
Um corpo cansado,
Que não espera nada mais,
Do que um abraço,
Mas não um abraço comum,
Um abraço ateu,
Mas, um abraço de mulher incomum,
Para um poeta, assim como eu,
Que estaria reluzente,
Com todo expoente,
No abraço teu.
(Sócrates Di Lima)
Dá-me o teu abraço,
Que nos teus braços,
Conhecerei a ti,
E por conseguinte,
Tu saberás de mim.
Dá-me teus braços,
E nele o aconhego de que preciso,
E conciso,
Me entrego em lucidez,
Porquanto,
Não mais divagarei.
Que eu renasça das cinzas,
Que eu venho do nada,
Que eu me perca no teu mundo,
No dia e na madrugada.
Dá-me teu abraço,
Nele eu me deitarei,
Como menino me farei,
E por certo,
Novas alegrias eu terei,
E te darei.
Que do abismo,
Minha alma se levanta,
Do ócio se agiganta,
E humildemente deleita,
Na amplitude do teu abraço.
E que venha a noite fria,
Deveras, tardia,
Mas, que venha,
E me aqueça,
Antes que pereça,
Este meu coração no cio.
Cio do amor,
Que a saudade rasgou,
Desfolhou,
Entregou ao acaso.
Dá-me teus braços,.
Me recolha da minha insensatez,
Levanta-me da minha embriaguez,
De querer estar sozinho,
Num vazio ninho,
Num relento caminho.
Dá-me teu braço,
Que como dizes,
Com a voz vinda do fundo,
Que num abraço,
'Se encontra o melhor lugar do mundo,.
Com certeza diria uma criança,
Como dizes tu,
Um corpo cansado,
Que não espera nada mais,
Do que um abraço,
Mas não um abraço comum,
Um abraço ateu,
Mas, um abraço de mulher incomum,
Para um poeta, assim como eu,
Que estaria reluzente,
Com todo expoente,
No abraço teu.