Milonga D'Olhos-Taperas
Tua presença é a ausência
De toda dor que senti
E eu desde mim até aqui
Sem religião nem ciência
Te entrego a minha inocência
E todas culpas que tenho...
Te ofereço este rascunho
Que nem chego a ser desenho
Me traço de próprio punho
Com o carvão de mim, sou lenho...
Me dói como a antiga dor
Tua ausência quando a sinto.
Me vejo entre espinho e flor
Perdido no labirinto
Que me leva ao teu Amor...
E então me salva uma estrela
Mesma de crentes e ateus
E agradeço ao diabo e a Deus...
Àquele... pela saudade ao não vê-la
E a este...por devolvê-la... e a vida aos olhos meus.
( É só o que tenho, Senhora Maria Angela, para oferecer-te: Um pedaço de nada em troca do tudo com que me tens presenteado).
Tua presença é a ausência
De toda dor que senti
E eu desde mim até aqui
Sem religião nem ciência
Te entrego a minha inocência
E todas culpas que tenho...
Te ofereço este rascunho
Que nem chego a ser desenho
Me traço de próprio punho
Com o carvão de mim, sou lenho...
Me dói como a antiga dor
Tua ausência quando a sinto.
Me vejo entre espinho e flor
Perdido no labirinto
Que me leva ao teu Amor...
E então me salva uma estrela
Mesma de crentes e ateus
E agradeço ao diabo e a Deus...
Àquele... pela saudade ao não vê-la
E a este...por devolvê-la... e a vida aos olhos meus.
( É só o que tenho, Senhora Maria Angela, para oferecer-te: Um pedaço de nada em troca do tudo com que me tens presenteado).