AMOR MALDITO

Covarde, que fugiste em galopada,

Deixando meu coração em pedaços;

Em meu peito um oco, um vazio, um nada;

Todos meus conceitos destroçados.

A alma violentada e humilhada,

Atropelada por sua feroz paixão;

Impiedosa e louca paixão desenfreada,

Fulminado e destruído por essa obsessão.

Tudo arrisquei como um viciado jogador,

Fiz de você a única fonte de vida;

Decisões errada de um podre bebedor,

E tu agarrado a mim como um parasita.

Agora foge a fuga louca do albatroz;

A vida maldita ainda me amaldiçoando.

Carrasco insano, do meu amor é algoz;

À misericórdia covarde de um moribundo.

Com a sua fuga covarde e seu desdém,

Eu ressurjo das cinzas novamente então

E digo que nunca terás o amor de ninguém,

E viverás sozinha na mais profunda escuridão.

Liu Bernardo
Enviado por Liu Bernardo em 14/06/2012
Código do texto: T3723208