AMOR MALDITO
Covarde, que fugiste em galopada,
Deixando meu coração em pedaços;
Em meu peito um oco, um vazio, um nada;
Todos meus conceitos destroçados.
A alma violentada e humilhada,
Atropelada por sua feroz paixão;
Impiedosa e louca paixão desenfreada,
Fulminado e destruído por essa obsessão.
Tudo arrisquei como um viciado jogador,
Fiz de você a única fonte de vida;
Decisões errada de um podre bebedor,
E tu agarrado a mim como um parasita.
Agora foge a fuga louca do albatroz;
A vida maldita ainda me amaldiçoando.
Carrasco insano, do meu amor é algoz;
À misericórdia covarde de um moribundo.
Com a sua fuga covarde e seu desdém,
Eu ressurjo das cinzas novamente então
E digo que nunca terás o amor de ninguém,
E viverás sozinha na mais profunda escuridão.