A POSE DE UM MONGE
Mais uma vez a solidão grita
O meu coração se agita
Dentro do peito sem parar
Daqui a pouco vou ter um troço
Sufocar isso eu não posso
Aqui estou eu a digitar
As coisas de minha cabeça
E antes que a barba cresça
Eu vou pô-la de molho
Bom, a mesa está arrumada
Vou manjar uma carne assada
Com salada de repolho
Assistindo ao jornal hoje
Com a pose de um monge
Desses que não ta nem aí pra nada
Que se exploda o mundo
Hoje a noite eu vou fundo
Em busca de uma namorada!
Escrito as 14:44 hrs., de 13/06/2012 por
Vainer de Ávila