Ao amor que eu gosto tanto

Ao amor que eu gosto tanto e, no entanto,

vejo partir, com espanto, e com dor,

mais uma vez proclamo com fervor

que persistirei aqui lhe esperando.

E, então, enquanto perdurarem os dias,

hei de encontrar a minha fantasia,

e manter-me alerta em paz e harmonia,

a aguardar a tão sonhada alforria.

E quando chegar esse dia especial

o sol em esplendor abençoará

o amor renovando-se em redenção.

A paz dos corpos juntos reinará,

os espíritos em reunião,

e os sinos tocarão na catedral.