Amor de infância
Algo doce,
Ardor intenso,
Saudade que bate no peito,
Qualquer lembrança que remete ao tempo.
Um mundo criado,
Pintado a cores imagináveis,
O colorido da imaginação,
Com bolas, doces e diversão.
Algo puro,
Sem malicia,
Tudo era lindo, nada doía.
Primeiro toque.
Primeiro beijo.
Primeiro pulsar forte no coração tenso.
Mãos suando,
Palavras ao vento voando.
Olhei pra ti,
Você olhou pra mim,
E o tempo parava,
Como se nada importasse.
Bolo com café,
Pirulito e picolé,
Por que hoje nada pode ser como era?
O tempo muda,
Quase sempre sem entender,
O nosso amor ficou oculto,
Dentro de um coração mudo,
Que nunca mais soube viver, amar e sentir,
O que com você aprendi,
Será que foi só diversão?
Ou realmente aconteceu?
Esse singelo amor de infância,
que se perdeu,
Em uma triste e ingênua história sem fim.