MIGALHAS DE AMOR.

Não sei se foi um dia ou uma noite ,

Não sei se foi semanas ou meses.

Envolvido em tua seiva agri-doce ,

deixei-me embriagar em teu sabor .

Um sabor suave que me enebriava ,

no sentido mais doce de uma paixão .

Que me levou ao desatino da loucura ,

quando te cansastes de me fazer de joguete .

Na amargura de uma dor profunda ,

me deixastes no abandono ,

solitário em minha dor .

Hoje vivo das migalhas de um olhar ,

que quando passas me jogas ,

com infinito desdém .

Que humilhante sina é esta de amar ,

alguem que não nos faz bem .

Como uma víbora peçonhenta me picastes ,

e agora agonizante me deixas aqui .

Assistindo com um sorriso enigmático ,

a morte lenta e dolorosa ,

deste coração que te amou ,

com carinho e ternura ,

e só te quiz bem .

vpbraga
Enviado por vpbraga em 12/06/2012
Reeditado em 13/06/2012
Código do texto: T3719549
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