Tarde
As cartas que eu não escrevo...
As palavras que eu não digo...
As coisas que eu não faço...
O silêncio que fica no lugar do teu abraço
A chance perdida de sermos amigos.
As vezes que estúpida fui
As vezes que nao pude calar
Os gestos bruscos e os instintos livres
A vontade que não cessa de querer gritar
Não se perde a vontade
Não se apaga os vestígios
Mesmo que ainda tarde,
Mesmo que a desesperança invade,
Tenho o arder desta chama comigo.
Espero,esperar...
que verbo, exprime maior a dor?
Mas esperança, qual tamanho alento
Pra quem sofre de tanto amor.