AUSENTE A FLOR

A lágrima desce

Na ausência que angustia

Nem há socorro na prece

Nem prece que alivia

Alegrias intermitentes

Pouco sentidas, de tão frias

Não guardadas pela mente

Dissipam-se pelos dias

Se regada, a roseira

Produz rosas

A vida inteira

Se lhe negada água doce

Perde a vida cor-de-rosa

E dorme como se morta fosse