TEMPESTADE DE AMOR

PASSOU COMO PASSAM AS TEMPESTADES.

DEIXOU RASTOS DE DESTRUIÇÃO;

ACIZENTOU A VIDA.

RETIROU O BRILHO DA EXISTÊNCIA.

A VENTANIA LEVOU CONSIGO

TODAS AS ESPERANÇAS E SONHOS.

AS ÁGUAS PESADAS E FORTES,

MINARAM AS FORÇAS DO CORAÇÃO.

SOLITÁRIO E DESOLADO.

FEZ MAIS UMA VITIMA

DE UM AMOR TEMPESTUOSO.

OS BRILHOS NA NOITE ESCURA

DA EXISTÊNCIA DESTE AMOR,

IGUAIS ÀS DOS RAIOS DESTRUIDORES.

CALADA NA NOITE FRIA E CHUVOSA.

DERRAMAVA LÁGRIMAS QUE A ALMA NÃO VIA.

MAS O MEU SOFRIDO CORAÇÃO SENTIA.

ARREPENDIDA, PROSTADA QUAL PÉTALA

DE ROSA MURCHA E SEM VIDA.

SUPLICAVA GUARIDA E AMOR.

PASSOU COMO PASSAM AS TEMPESTADES.

VOLTOU COMO VOLTAM OS RAIOS DE SOL,

APÓS AS TORMENTAS.

SORRINDO E COM OLHAR DE AMOR.

PEDIU GUARIDA E PERDÃO.

ENCONTROU SÓ DESTRUIÇÃO.

NÃO MAIS CARINHOS E AMOR.

NÃO MAIS BEIJOS E CARÍCIAS.

NÃO MAIS DESVANEIOS E LOUCURAS.

AJOELHOU-SE E

RECOLHEU OS CACOS DE UM CORAÇÃO

DESTRUÍDO PELA TEMPESTADE

CHAMADA INDIFERENÇA...

ROMÃO MIRANDA VIDAL
Enviado por ROMÃO MIRANDA VIDAL em 09/06/2012
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