Espadas
Quando duas espadas lutam
Deus não chora – regozija!
O Diabo sufoca sua raiva
E as mãos são dadas, afinal
Quando duas espadas lutam
Nada mais pode ser feito
O que eram dois torna-se um só
Em meio ao tormento de calor, suor e lágrimas
Quando duas espadas lutam
O toque torna-se o reconhecer
A carne inflama de pura essência
Porque no final, é tudo sobre o sentir
Quando duas espadas lutam
Existe uma única explosão – subjetiva!
A viscosidade do ser enlouquece gota-a-gota
Designada aos delírios do prazer.