A VELHA DOR

A velha dor que ainda me rasga ao meio

É redemoinho perigoso sem controle nem fim

Desnudando a consciência atordoada

Do sabido amor que já não tens por mim

É dor insuportável posto que é presente

Reforçada na tua indiferença

Este sentimento já morto em você

Cujo corolário é a tua própria ausência

Estou abúlico e nem sei se ainda sonho

Minhas esperanças jazem no passado

Que penso ter deixado para traz

Mantém-me vivo a gota de ilusão

De que um dia venhas a saber

Que por ti, bateu um dia, meu coração!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 06/02/2007
Reeditado em 27/07/2014
Código do texto: T371278
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