Insignificância
Pelo meu não entender, vivo nas trevas
Você é luz que paira sobre meu negrume
Provoca as sombras, de um sonho em vão
Inebriando com o teu vil perfume
E aumentando minha escuridão
Eu sou um pântano caudaloso e triste
Eu sou a dor que arrasta entre as trevas
Eu sou o grito que jamais ouviste
Eu já nem sei quem sou
Talvez o vento frio que me leva
Ou uma conta no final do mês
Talvez a fome insaciável e plena
Eu sou talvez. . .
Qual é a verdade que nos não vemos?
Qual folha que no outono cai primeiro?
Que amor transforma os enfermos?
É a força que dissipa o nevoeiro?
Minha insignificância humana desespera
Ao amanhecer da madrugada fria
Toda a dor do mundo que tu profecia
Já me enaltece no raiar do dia
E eu procuro um amanhecer
Melhor