Silêncio

Olhando daqui, vejo toda a lareira.
Teu corpo em aquecimento
Casaco branco,
Um copo, garrafas, um cigarro.

As horas se arrastam
Enquanto o ambiente todo se aquece
Só não o teu coração
Que se perde nesse vazio fúnebre.

O silêncio é como o braseiro
Que queima, o que habita no teu peito
Esse amor, guardado, empedernido na dor
Galgando cada espaço, retido na alma.

As sombras se misturam
Com os pensamentos em desalinhos.
Coração ofegante, disparado.
Silêncio...Silêncio....Silêncio...
Maria Araujo
Enviado por Maria Araujo em 07/06/2012
Reeditado em 09/08/2017
Código do texto: T3710709
Classificação de conteúdo: seguro