POEMA PARA UM LIVRO

Abro-te, oh! Livro, assim,

Como quem abre a porta,

A porta da própria casa;

Folheio tuas páginas,

Adentrando os seus cômodos,

E pra imaginação dando asas.

Abro-te, oh! Livro, assim,

Como se adentrasse em mim,

Em busca de meus segredos;

Folheio tuas páginas,

Procurando, em teus cômodos,

As origens dos meus medos.

Abro-te, oh! Livro, assim,

Pisando co’a ponta do pé,

Não por medo, mas por respeito:

E, se fores de poesia então!

Deixo tua porta escancarada...

E sigo a correr! Não tem jeito!

Subo tuas escadas de rimas.

Por teus corrimões de poemas,

Desço, como uma criança traquina,

Em repleta algazarra e alegria;

Oh! Livro! Encantas-me sempre!

Ah! ...E, se fores de poesia!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 06/06/2012
Reeditado em 18/10/2013
Código do texto: T3709876
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