O medo
Sinto medo, mas acho bom,
Não me sinto mais forte
Que o Homo Sapiens
Mas faço dele audácia
Para me levar a ousadia
Enfrento-o naturalmente
Faço dele o sensor incrustado
Na memória para me alertar
Sobre a realidade e a ficção.
Seja o medo real ou fictício,
Estou sempre atendo a ele,
Respeitando-o sempre, com zelo.
.
Ele é meu conselheiro fiel
Dele não sinto qualquer receio
Quando me ameaça de modo concreto
Escapo-me dele, pois se torna
Qual fera faminta em busca da presa.
Na incerteza com ele falo e domino
Fecho-o num ambiente desconhecido
Pois dono de minha vida sou
Seja o medo fictício ou real,
Pode livar-me do pensamento mau.