O medo

Sinto medo, mas acho bom,

Não me sinto mais forte

Que o Homo Sapiens

Mas faço dele audácia

Para me levar a ousadia

Enfrento-o naturalmente

Faço dele o sensor incrustado

Na memória para me alertar

Sobre a realidade e a ficção.

Seja o medo real ou fictício,

Estou sempre atendo a ele,

Respeitando-o sempre, com zelo.

.

Ele é meu conselheiro fiel

Dele não sinto qualquer receio

Quando me ameaça de modo concreto

Escapo-me dele, pois se torna

Qual fera faminta em busca da presa.

Na incerteza com ele falo e domino

Fecho-o num ambiente desconhecido

Pois dono de minha vida sou

Seja o medo fictício ou real,

Pode livar-me do pensamento mau.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 06/02/2007
Reeditado em 06/02/2007
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