SENTIDOS
SENTIDOS
Nada ouço nem enxergo nessa terra estranha.
Não me sinto ...
terra inóspita, gelada, de seres inexistentes.
Pedaços inanimados de ilusoes, destemperos, angústias, medos.
Seres que vagam à luz de um tempo insano, desconexo,
perdidos nos imensos labirintos, prisões imaginárias...
esperam a voz que consola ,
a mão estendida que afaga,
o abraço que protege,
a luz da razão...
um sopro de amor,
caridade, por favor!
Anjos em mutirão rasgam o infinito,
auras em belissimos tons multicoloridos,
estrelas trazem consigo,
entregues aos coraçoes gelados
que, como por milagre,
agora vivem...
existem neste tempo sem tempo,
antes vazio e sem luz.
Já consigo ouvir,
enxergo,
sinto...
Amor!
JEANNE TEMIS*