SENTIDOS

SENTIDOS

Nada ouço nem enxergo nessa terra estranha.

Não me sinto ...

terra inóspita, gelada, de seres inexistentes.

Pedaços inanimados de ilusoes, destemperos, angústias, medos.

Seres que vagam à luz de um tempo insano, desconexo,

perdidos nos imensos labirintos, prisões imaginárias...

esperam a voz que consola ,

a mão estendida que afaga,

o abraço que protege,

a luz da razão...

um sopro de amor,

caridade, por favor!

Anjos em mutirão rasgam o infinito,

auras em belissimos tons multicoloridos,

estrelas trazem consigo,

entregues aos coraçoes gelados

que, como por milagre,

agora vivem...

existem neste tempo sem tempo,

antes vazio e sem luz.

Já consigo ouvir,

enxergo,

sinto...

Amor!

JEANNE TEMIS*

Jeanne Temis
Enviado por Jeanne Temis em 06/06/2012
Código do texto: T3709239
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.