Sincero eu te amei!...
Ao fitar os teus olhos
naquela manhã primaveril,
meu mundo se abriu!
E os devaneios quiméricos
tomaram existência efetiva
em um tempo porvir!...
—Ah, como eu te quis!...
Lancei-me em seus braços...
Pronunciei teu nome e naquele
efêmero abraço, fiz-te sorrir!...
Fiz-te, entender!...Que eu trazia
nas veias, a molécula do amor!...
Que do teu corpo abrasivo
eu queria o calor,
e sincero eu te amei!...
(Airton Ventania)