Pecado e perdão
Instinto selvagem, desejo incessante.
Na penumbra da noite o desejo domina a razão,
perdendo-se entre desejos e ilusões, correndo
em busca de felicidade efêmera.
O impossível ou proibído, torna-se atraente aos seus
olhos; e, então, cai-se nos braços da perdição. Num
ato inconsciênte esquece da lei divina, e da margem
à heresia.
E então, depois do ato consumado, justifica seu erro
com sua frágil condição humana, incapaz de dizer não
a seus instintos pecaminosos.
Pede perdão, como oportunidade de mudança, e é perdoado
e absolvido de seus pecados, com toda a clemência.
Promete não cometer tais erros de novo, mas na verdade,
nunca saberá se estará preparado para dizer não na hora
que seus instintos o tentarem novamente.