Pecado e perdão

Instinto selvagem, desejo incessante.

Na penumbra da noite o desejo domina a razão,

perdendo-se entre desejos e ilusões, correndo

em busca de felicidade efêmera.

O impossível ou proibído, torna-se atraente aos seus

olhos; e, então, cai-se nos braços da perdição. Num

ato inconsciênte esquece da lei divina, e da margem

à heresia.

E então, depois do ato consumado, justifica seu erro

com sua frágil condição humana, incapaz de dizer não

a seus instintos pecaminosos.

Pede perdão, como oportunidade de mudança, e é perdoado

e absolvido de seus pecados, com toda a clemência.

Promete não cometer tais erros de novo, mas na verdade,

nunca saberá se estará preparado para dizer não na hora

que seus instintos o tentarem novamente.

Suane Cruz
Enviado por Suane Cruz em 05/06/2012
Código do texto: T3707750
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