Do nosso laço...
E do laço que trago
sobrou a batalha que travo,
um deslumbramento desmedido,
uma indelével adoração...
sobrou a intermitência...
um sopro contínuo no coração,
vislumbrado em favos de romãs,
em sementes de ausências
lapidadas todas as manhãs...
sobrou o silêncio num retrato,
o semblante que rasga o peito,
sobrou o desatino...
a boca cheia de desejos...
sobrou o rastilho da esperança
banhada em solidão,
sobraram os olhos de ilusão,
cinzelados em altares de carências.
Sobram das essências o que ressoa,
Lindas melodias, aos meus ouvidos.
Relembro os momentos, que vividos,
Convencem-me de como a vida é boa...
(Jacó Filho)
Querido Jacó Filho,
Imensa honra receber seus lindos versos
Sua presença trás luz à minha humilde página.
Grata. Bjos em seu lindo coração...