Estações
No frio à brisa,
aos sentimento cortante,
na estação em que se conhece,
na próxima retenho seu semblante.
O céu guarda a escuridão,
à lua não permite o calor,
sob o inverno cai,
aquece a alma por sentir o amor.
Nos rios que vidam suas margens,
faz das flores o perfumar,
na estação em que se viveu,
na próxima lhe o tenho o que é amar.
Admiro o jardim ao seu ar,
das rosas, lírios e violetas,
na primavera se sobressaem,
exibindo nua toda a sua beleza.
Sob o sol, calor e paixão,
intenso como das palavras um açoite,
na estação em que se angustiar,
na próxima a escuridão da “noite”.
Da suavidade ao que se desejar,
paz, no aconchego dos seus braços,
num verão de turbulências,
na areia que aprendi a seguir seus passos.
De todo o amor o que amar,
num futuro o que de presente,
na estação em que uma vida gerar,
na próxima mais calor se sente.
O vento agora sopra,
como se as folhas trouxessem emoção,
em um outono de anúncios,
a felicidade é plena no coração.