Fragrância do tempo

Sorvo ao cheiro do tempo…

Aroma empoeirada

Deste andarilho que atravessa

Destinos

Trilhas

Histórias

Imagens confusas... Embaçadas!

Escuto canções longínquas tocada por

Violinos imaginários

Melodias que tocam sozinhas

Acordes que mais parecem lamentos dos ventos…

Anseios passados de dias inesquecíveis...

E a saudade de um grande amor que ainda hoje chora

Que causou tanta dor… e que por mim passou qual

Noites de tempestades... Deixando estragos!

Precipito-me ao compasso do meu caminhar

Agora, já tão sem rumo, na fragrância do tempo que

silenciosamente

entorpece o meu corpo

em dias e anoiteceres

na rebeldia natural do envelhecer... E deste silencio!