O POETA, UM TERNO ETERNO NAMORADO
O poeta namora a lua,
Ama-lhe a pele nua,
Pelo céu a passear,
Quando fala arrasta estrelas
E as atira pela a noite para vê-las,
Os olhos de sua amada iluminar,
Sua amada é cheia de ciúmes,
E então lança, chorosa, seus queixumes,
E o poeta com seus beijos a acalmar.
Mas a lua corre logo e se esconde,
E o negro do céu já vai ao longe,
Pois a lua se nega a clarear.
E assim segue a noite do poeta,
Se bobear não alcança sua meta,
Que é mostrar a todos como é bom amar,
Pois enquanto as chorosas se aborrecem,
As estrelas já cansadas adormecem,
Pois o Sol ameaça a acordar.
E assim o poeta beija a amada,
E a coloca numa cama prateada,
E lhe mostra que é dela o seu amor,
E a lua então aceita docemente,
Já o que Sol lhe deu um beijo tão ardente.
Derramando sobre ela o seu calor.
Estrela Radiante
"imagem do Google"