LUMINOSIDADE VIVA

Degusto-te, ó, gloriosa aurora

Que nas manhãs, em neblina, canta amor!

Faça-me ser que em ti se aflora

Nos brilhos refletidos neste teu esplendor.

Luas, sóis, girassóis em teu chão

Nascem da força que permite teu fulgir

E, laças o ímpeto no vasto clarão,

Fazendo-me banhar no teu colo, a sorrir.

Reluza e se traduza pelos riachos

E se faça florescer na alquimia dos jardins,

Onde flores adornam teus fachos

E sentinelas colorem até aos teus confins.

Viso-te nos mananciais do tempo,

Nos libertos ribeiros fluindo tua quimera

E, pela clareza do teu firmamento,

Abrem-se os lençóis de eterna primavera.

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Giovanni Pelluzzi

São João Del Rei, 03 de junho de 2012.

Giovanni Pelluzzi
Enviado por Giovanni Pelluzzi em 03/06/2012
Reeditado em 12/02/2014
Código do texto: T3702992
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