Não Me Culpe!
Não me diga que errei, nunca!
Por que se foi sem um adeus?
Não é a verdade que trunca,
Mas a mentira nos olhos seus.
Sua palavra foi-me negada,
Se quisesse, eu seguiria sua pegada...
Agora, muito depois, é fácil me culpar,
Entretanto eu fui o ferido na causa
O meu piso afundou, fiquei sem par
Você escolheu um caminho sem pausa.
Depois me falou de um estimado feto
Mentiu-me o tempo todo, estou certo?
Se eu de nada sabia, sobre esse fato
O que adianta, hoje, culpar a terceiros?
Prima pelo amor que não me foi dado
No início fomos amigos; depois, parceiros...
Só sei que nos conhecemos na pele
Foi muito bom, eu sei; amar não fere!
De longe, falou dos que não me querem
Não ligo, eu sou o que sou e mereço
Em todos os Pais e Ave-Marias do terço
Rezo em seu nome e àqueles que ferem
Não sou o santo que a terra quer aclamar;
Nem tampouco o diabo posto no seu altar!
Não me diga que errei, nunca!
Por que se foi sem um adeus?
Não é a verdade que trunca,
Mas a mentira nos olhos seus.
Sua palavra foi-me negada,
Se quisesse, eu seguiria sua pegada...
Agora, muito depois, é fácil me culpar,
Entretanto eu fui o ferido na causa
O meu piso afundou, fiquei sem par
Você escolheu um caminho sem pausa.
Depois me falou de um estimado feto
Mentiu-me o tempo todo, estou certo?
Se eu de nada sabia, sobre esse fato
O que adianta, hoje, culpar a terceiros?
Prima pelo amor que não me foi dado
No início fomos amigos; depois, parceiros...
Só sei que nos conhecemos na pele
Foi muito bom, eu sei; amar não fere!
De longe, falou dos que não me querem
Não ligo, eu sou o que sou e mereço
Em todos os Pais e Ave-Marias do terço
Rezo em seu nome e àqueles que ferem
Não sou o santo que a terra quer aclamar;
Nem tampouco o diabo posto no seu altar!