Passos indiferentes,nunca mais,te traram pra mim
os passos que desperdiço
já não me levam onde quero
olho pra trás e na curva,dobra a vida
vazia,escodida na luz apagada do poste quebrado
metáforas não dizem a verdade
me esforço em usar os sinônimos
que não tem mais sentido
solto o verbo e ele volta pra casa perdido,
prendo o choro,mas a lárgrima insiste em escapar
passos indiferentes,não me traram você de volta,
as marcas que ficaram na calçada,foram das malas
a espera do táxi,nessa hora o "nunca mais"
passou a fazer parte do meu vocabulário
"nunca mais te terei comigo,
nunca mais te tirarei de dentro de mim
nunca mais . . . seremos o que fomos
para outra pessoa . . . nunca mais"