Amar-te sempre...

há momentos que

o silêncio afaga as

lágrimas que caem

nos entremeios dos

pensamentos;

medo, insegurança,

dança e contradança;

perguntas bordam a

esperança que

veste a criança e

ensina engatinhar,

mas, é no brilho do

teu olhar que me

sinto encaixar

perigosamente e,

fechar os olhos para

amar e sonhar no

eco pertinente de

amar, pluriamar,

sonhar, sonhar;

acordar e continuar

te amando a sorrir;

dúvidas assobiam no ar

eu sempre vou te amar.

Marisa de Medeiros