Sou o teu Amor
Já escureceu
Por estes lados da poética,
Os céus se fazem em formas e cores
Singulares como a voz que ecoa
Do horizonte ao birô de devaneios!
Ah! Há quem devo a honra hoje?
- Tu, não precisa saber quem eu sou
Pois fui semeado em teu coração
Hoje partido por lágrimas que cantam
O teu sentir idílico, nostálgico,
Feito o olhar do amar de alma!
- Não tenha medo, filho poeta!
Ao dizer e escrever o que sente
No lume de tua aura, é o teu pranto
Fazendo alquimia das quimeras
Apaixonadas pelo sonho de viver!
Temo a solidão, este silêncio
Quase absurdo, me sufoca!
- Não tema,
Sou a metade bela da solitude,
A melodia atenuante da mudez
Embriagando teu verso, teu reverso,
Tendo a certeza que eles têm o universo
Em tuas letras...
Então o que me resta?
- A resposta é simples filho do amor,
Apenas diga... Apenas diga!
Eu te amo!
Auber Fioravante Júnior
01/06/2012
Porto Alegre - RS