AMOR DOCE (Poema para Basilissa n. 1.941)
(Sócrates Di Lima)
A noite cai serenamente,
O clima alterado o corpo arrepia,
Um leve friozinho traz saudade da gente,
Com um toque suave de nostalgia.
Sinto a presença dela aqui,
Como se num passe de magia,
Como se movimentando minhas mãos dali,
E no teclado escrevendo poesia.
E eu escrevo inspirado no amor dela,
Na saudade que me faz estar,
Ansioso para estar com ela,
E este amor de poesia exercitar.
Doce amor...
Amor doce...
Seja como for,
Mais melado eu gostaria que fosse.
Melado feito mel com mamão,
E melzinho na chupeta de criancinha,
Tão doce igual a outro não tem não,
Algodão doce e maçã meladinha.
Assim é o meu amor,
Cantado e recitado na poesia,
Na realidade com fulgor,
Este amor por minha Maria.
E Basilissa sabe muito bem,
Da grandeza deste meu amor,
Pois o amor dela é também,
Tão intenso e cheio de calor.
Amo essa mulher que tanto me encanta,
Com todo o poder de amar que ela tem posse,
Basilissa em mim cada dia se agiganta,
No banho nu deste meu amor doce.
Tem gente que não gosta,
De coisa assim tão melosa,
Mas ela é diferente, isto é que importa,
Quanto mais doce o meu amor, mais ela se faz zelosa.