Sentença

Cai a chuva na cidade,

num dia de domingo,

o peito se abre em saudade.

Janelas ao vento,

relâmpagos,

teu rosto não se apaga no tempo.

Procuro nas entrelinhas,

cartas antigas e retratos,

no vai-e-vem, a nossa sina.

A chuva molha o jardim,

rega as rosas,

e o teu nome lembra cheiro de jasmim.

Um grande amor

nunca se esquece,

duas almas, uma flor.

A tua presença

invade,

a tempestade me acalma

e assina a nossa sentença.

(Verônica Partinski)

Verônica Partinski
Enviado por Verônica Partinski em 05/02/2007
Código do texto: T369948
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