Amar beira...
Eu quero um amor sem fronteira
Sem prumo, sem rumo, sem nada
Eu quero a paz derradeira
Que espera ao final da jornada
O quero em contentamento
Lamento, seu grito calado
Espero o chegado momento
Cativo, em seu canto embalado
Eu quero um amor infinito
Com rima, com força, e rompante
Que seja em mim tanto aflito
Quanto me marca, a espera, o semblante
Desejo-o livre do medo,
Da inveja, do orgulho, e vaidade
E posso eu guardá-lo segredo
Em mim por toda eternidade
Eu amo esse amor sem desvelo
E o quero bem mais que o possuo
Sem dores, nem de cotovelo
E dele nem um passo recuo
Eu quero esse amor como marco
Insígnia para levar no peito
Anseio que me seja o barco
Em nada esse afã eu rejeito
Posto, que é pressuposto
Visto, que é convincente
Por hora, não tem nem rosto
E o sei, tão sabidamente
Seu gosto, mesmo ao seu desgosto
Me entorpece, diariamente.
Mas deixa, que amar eu queira
Enquanto, eu beira
O amor riacho
Permita-me, pretendê-lo
Parreira,
E eu? Eu cacho!
Eu quero um amor sem fronteira
Sem prumo, sem rumo, sem nada
Eu quero a paz derradeira
Que espera ao final da jornada
O quero em contentamento
Lamento, seu grito calado
Espero o chegado momento
Cativo, em seu canto embalado
Eu quero um amor infinito
Com rima, com força, e rompante
Que seja em mim tanto aflito
Quanto me marca, a espera, o semblante
Desejo-o livre do medo,
Da inveja, do orgulho, e vaidade
E posso eu guardá-lo segredo
Em mim por toda eternidade
Eu amo esse amor sem desvelo
E o quero bem mais que o possuo
Sem dores, nem de cotovelo
E dele nem um passo recuo
Eu quero esse amor como marco
Insígnia para levar no peito
Anseio que me seja o barco
Em nada esse afã eu rejeito
Posto, que é pressuposto
Visto, que é convincente
Por hora, não tem nem rosto
E o sei, tão sabidamente
Seu gosto, mesmo ao seu desgosto
Me entorpece, diariamente.
Mas deixa, que amar eu queira
Enquanto, eu beira
O amor riacho
Permita-me, pretendê-lo
Parreira,
E eu? Eu cacho!