= Coração carente =

Eu prosa, eu verso,

Eu em meu universo.

Misturo a dor e amor.

Em águas mansas navego.

Nas cataratas,

despenco.

Sobrevivendo a remo,

pouco, é o ouro e a prata.

A alma impiedosa e insana,

o chapéu ela passa.

Do velho mundo,

sou o fruto.

O quinhão me foi entregue.

Às vezes, rastejo,

corcunda ao desalento.

O queixo, ao peito.

exprime,

o meu sentimento.

Apareça-me...

Oh bela dona!

Do seu sorriso quero um pouco.

Beberei do seu amor.

Faça-me esperança.

Beija este coração carente, quase criança.

Sem o seu amor

a minh’alma o envelhecer

eu assisto.

Tonho Tavares

ANTÔNIO TAVARES
Enviado por ANTÔNIO TAVARES em 29/05/2012
Código do texto: T3693814