" Orvalhada face"http://youtu.be/Fn0AWgJQTRc
Tresloucado,beijei-te,rude, os lábios úmidos ,macios
Sabia,pois,que,tolo, condenara-me a perpetua prisão
Que,de tamanha sede d’amor,desaguei-me em teu rio.
Contudo,sei,que morria,pouco a pouco desta paixão!
Cuidava,silente,acolher-me no vale de teus ternos seios ...
Qual,tremula pomba,vibrava-lhe pulsar do coração aflito
E,eu,qual indefesa criança,sorvia os sumos,um tanto alheio
Ah!que teus sedosos cabelos emolduravam teu rosto bonito!
Assaltava-me,então,o mais profundo suspiro,sonho absorto
Contudo,construía singelos caracóis,enrolando meus pêlos,
Nestas horas lentas,quase santas,imaginara-me,quase morto...
Fazia-me surdo aos teus gemidos e ignorava,cego, teus apelos!
Chegou,enfim,um tempo,frio de desesperança e de partida
E,qual a bruma leve que flutua,levada longe,pelo forte vento
De mim,arrebatada qual ave que cai do ninho, sem despedida
Abandonado, claustro frio,vivo do que me resta,em desalento
Separadas em infinita distancia,choram duas bocas soluçantes
Entendi,agora,que minha ventura ,não era teu corpo,mas,a alma!
Fazia ,de amor intenso,nas horas mortas,os mais doces instantes
Ah!Tua face,ainda que orvalhados olhos,devolveu-me a calma...
amigos leiam os poemas de Sonia cidreira,as cronicas de Giustina
Tresloucado,beijei-te,rude, os lábios úmidos ,macios
Sabia,pois,que,tolo, condenara-me a perpetua prisão
Que,de tamanha sede d’amor,desaguei-me em teu rio.
Contudo,sei,que morria,pouco a pouco desta paixão!
Cuidava,silente,acolher-me no vale de teus ternos seios ...
Qual,tremula pomba,vibrava-lhe pulsar do coração aflito
E,eu,qual indefesa criança,sorvia os sumos,um tanto alheio
Ah!que teus sedosos cabelos emolduravam teu rosto bonito!
Assaltava-me,então,o mais profundo suspiro,sonho absorto
Contudo,construía singelos caracóis,enrolando meus pêlos,
Nestas horas lentas,quase santas,imaginara-me,quase morto...
Fazia-me surdo aos teus gemidos e ignorava,cego, teus apelos!
Chegou,enfim,um tempo,frio de desesperança e de partida
E,qual a bruma leve que flutua,levada longe,pelo forte vento
De mim,arrebatada qual ave que cai do ninho, sem despedida
Abandonado, claustro frio,vivo do que me resta,em desalento
Separadas em infinita distancia,choram duas bocas soluçantes
Entendi,agora,que minha ventura ,não era teu corpo,mas,a alma!
Fazia ,de amor intenso,nas horas mortas,os mais doces instantes
Ah!Tua face,ainda que orvalhados olhos,devolveu-me a calma...
amigos leiam os poemas de Sonia cidreira,as cronicas de Giustina