Poema de Amor - Capítulo VIII (O convite)

Confuso com minhas cartas e sentimentos

Sobre o que passara no amor então comigo

Busquei um conselho sensato no momento

De um caro ser humano por mim, um amigo.

Recebi da amada uma singela e cálida carta que insiste

Em me ver, depois de sofrer por esse amor: um convite

Disse-lhe então:

Oh amigo, de quem gozas de meu pleno respeito

O qual o considero como sábio, sereno e idílico

O seu pendor pelos conselhos e amizade diletos

Dá uma luz singela a seu pobre e confuso amigo

Disse-me o amigo:

Dê-te a ela e o que há de melhor em ti e a que conclama, pois

Não há de ver ou sentir em outrem o ardor e afã desse amor,

Nas palavras cálidas, em verso, a prosa pungente de vocês dois,

Menção mais sublime ao que sente e o pedido ardente em louvor

Aceita o convite e rume ao horizonte, anil, onde os raios de luz

Do ocaso inda radiam as intenções sinceras de ter você mais perto

Dê-te aos seus braços e atira-te com tudo sobre o amor e conduz

Teus pensamentos a quem te ama de verdade: ela te fará liberto!

Deixe teu coração amá-la e por ti te entregas a ela, loucamente,

Fluir essa paixão que ela retumba aos ventos, que arde e a cega,

Mas que só a você enxerga e espera na ânsia e no clamor ardente

De quem não aguenta mais adiar: atenda, seja feliz, te entrega!

Lança-te como as gotas da chuva no oceano em tempestade

De um lado a outro, misturando-se ao balanço desse mar:

Por um momento tens em tuas mãos a possível eternidade

De viver um amor sincero e a louca paixão: deixe-a te amar!

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 28/05/2012
Reeditado em 14/12/2012
Código do texto: T3692492
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