Morta, a Rosa
Na mesma sala de recepção,
observo o ambiente,
meus olhos param na Rosa.
Fria, triste...
a rosa de plástico áspera,
drástica imitação tecnológica.
Às vezes me sinto assim,
Igual a Rosa,
Não nasceu,
Não cresceu,
Não tomou chuva,
Não sentiu frio.
Só no calor das máquinas,
elétricas, mecânicas, metálicas.
Dali irá para um depósito,
para o lixo.
Às vezes me sinto assim
igual a Rosa, entulho ecológico.
Na mesma sala, eu e a Rosa,
fria, triste, morta...
Morta, a Rosa.
Autor Karlos Brasil
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