Alma

Qual vento no deserto, indelével

Minha ‘lma voa, emociona, ri ou chora

À toa, por coisas tão banais,

Como almejasse o último suspiro.

E sobre a supervisão da natureza

Vê nobreza onde não existe,

Persiste na superveniência dos deuses

Que dizem saber mais que eu.

E qual pirilampo acendendo e apagando

Supervisiona cada detalhe da paisagem

Arenosa ou verdejante

Com sua majestosa luminária.

Em acrobacia vai minha ‘lma

Tentando encontrar a sorte

Rumo ao sul ou norte

Na imensidão da tua celestial estrela.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 28/05/2012
Reeditado em 29/05/2012
Código do texto: T3691906
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