Alma
Qual vento no deserto, indelével
Minha ‘lma voa, emociona, ri ou chora
À toa, por coisas tão banais,
Como almejasse o último suspiro.
E sobre a supervisão da natureza
Vê nobreza onde não existe,
Persiste na superveniência dos deuses
Que dizem saber mais que eu.
E qual pirilampo acendendo e apagando
Supervisiona cada detalhe da paisagem
Arenosa ou verdejante
Com sua majestosa luminária.
Em acrobacia vai minha ‘lma
Tentando encontrar a sorte
Rumo ao sul ou norte
Na imensidão da tua celestial estrela.