LINHAS TORTAS
LINHAS TORTAS
Minhas linhas tortas
São borrões de minha’lma
Na terra do amor eu sou o eco
Solidão da noite saudade uivante
Se me queres como eu te quero
Não permita que nossos corpos
Repousem em lápide fria
Nossas almas se encontrem
No mausoléu da saudade
Eu te pertenço de corpo e alma
Venha amor!Traga teus desejos
Derrame o vinho bebemos juntos
E a volúpia inflama o lume errante
De uma febre insana!
Ulula o vento lá fora!
Range a porta aberta do meu peito
Do pesadelo acordo tonta!
Estou na cripta agrilhoada
O leito está vazio sinto a tua falta
Vem amor!Travesseiro não há como teu peito
Essa noite eu ousarei ser mais atrevida
Aos teus pés derramo os meus amores
Ao sono nos entregamos!