Quem És Tu...?
(Primeiro Lugar no Concurso Literário AMBEP 2011 - Categoria Poesia)
Quem és tu...?
Que me acorda ainda de madrugada
E não me permite retomar o sono.
Que te julgas ser minha amada
Mas me entregas ao abandono.
Quem és tu...?
Que nas tardes límpidas de outono
Acalentas o meu coração
Com a voz maviosa de soprano
Entoando a mais bela canção.
Quem és tu...?
Que ao sentar-me às refeições
Sutilmente achega-te a mim
Com as tuas mesuras e menções
E em meu peito encontra um fim.
Quem és tu...?
Que nas noites de inverno
Aqueces a minha alma
Com as brasas do teu inferno
Roubando a minha calma.
Tu és a dama da noite
Tu és moleca da rua
Tu és quem de repente, sem me avisar,
bate em minha porta e atua.
Tu és o verdugo que cruelmente esmaga o meu coração.
Tu és aquela a qual todos chamam de solidão.
(Primeiro Lugar no Concurso Literário AMBEP 2011 - Categoria Poesia)
Quem és tu...?
Que me acorda ainda de madrugada
E não me permite retomar o sono.
Que te julgas ser minha amada
Mas me entregas ao abandono.
Quem és tu...?
Que nas tardes límpidas de outono
Acalentas o meu coração
Com a voz maviosa de soprano
Entoando a mais bela canção.
Quem és tu...?
Que ao sentar-me às refeições
Sutilmente achega-te a mim
Com as tuas mesuras e menções
E em meu peito encontra um fim.
Quem és tu...?
Que nas noites de inverno
Aqueces a minha alma
Com as brasas do teu inferno
Roubando a minha calma.
Tu és a dama da noite
Tu és moleca da rua
Tu és quem de repente, sem me avisar,
bate em minha porta e atua.
Tu és o verdugo que cruelmente esmaga o meu coração.
Tu és aquela a qual todos chamam de solidão.