Fui?

Fui...

Seu silêncio em agonia

Seu conforto na hora da

dor

Mesmo sem amparo angústia.

Fui sua postula ignorância

cruel.

Amante em amplitude será?

Incógnita... Obscura.

Em revelação alimentada

infiel.

Insistentes atos clamados.

Amores, afetos trocados em

júri as confessas.

Palavras ao vento, toque

avesso.

Fuga em descompasso

atravessa minha alma em

decomposição.

Corta entre dentes a cólera

cruel.

Noites... Dias em silêncio

estrago de um amor profano

Paga de nudez cortesã.

Quanto engano! Fui amor...

dor.

Senhora dos meus sonhos e

sobra dos enganos.

Mediadora de insana voz...

A excelência paixão.

Insana, mediante covarde

credor.

Desperto! vigio-me... do

Príncipe senhor SAPO!

Aranha sem teia... Fui...

Curei-me.

Me visto em categórico

manto de alma limpa.

Corpo intacto, sem mais

pedaços a juntar... mas

a certeza de ter amado.