AO SOM DOS SINOS
Uma vez eu ouvi
O som dos ventos nas árvores,
Um dia eu ouvi
O barulho do riso da minha alma
E chorei...
Lágrimas doces e quentes de felicidade
Você nunca está longe de meus pensamentos
Muito amor...
Vou deixar envolver-me pela quimera
Eu sinto saudade de você
E faço sempre a mesma pergunta
Quando virá, amor?
As flores do campo sempre florescem
E hão de anunciar que de ti preciso, agora
Não demore. Quero o calor,
Sentidos de nossos corpos
Vejo no céu a cor púrpura
És amante para além do mar
Momentos poucos, mas a intensidade e os desejos
Queimam... A ferro e fogo
Nesta paixão há tanta união
Somos corpos que se fundem,
Nossas mentes até se confundem
E me entrego... Sem peso, sem medida
Corações disparam num galope
O mundo gira sem cessar
Surge o Sol em noite estrelada
E sinos começam a tocar
Olho nos teus olhos, e sabes o que digo a ti, amado!?
O que quer que aconteça amanhã tivemos o hoje
E ninguém poderá apagar isso de nós, nem o vento.
Por mais reluzente ato de amor!