DE MANHÃ QUANDO TE VEJO

*Elias Alves Aranha

Me lembro e sinto saudade

Da sua timidez na tenra idade

De seu sorriso inocente

De sua inteligente maturidade

Amante leal da sinceridade

De comportamento delicado e prudente.

Hoje, de manhã quando te vejo

Desperta–me o desejo

De envolver-me em seus braços

Sufocar-te com meus beijos

Ousando–me do ensejo

Para dar-lhe um longo abraço.

Roubo-lhe um beijo apressado

E saio rápido disfarçado

Tal qual uma ave desprotegida

Para evitar línguas maldosas

Que abstenha a ação sigilosa

De uma paixão proibida!

Elias Aranha
Enviado por Elias Aranha em 21/05/2012
Reeditado em 24/05/2024
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