DE MANHÃ QUANDO TE VEJO
*Elias Alves Aranha
Me lembro e sinto saudade
Da sua timidez na tenra idade
De seu sorriso inocente
De sua inteligente maturidade
Amante leal da sinceridade
De comportamento delicado e prudente.
Hoje, de manhã quando te vejo
Desperta–me o desejo
De envolver-me em seus braços
Sufocar-te com meus beijos
Ousando–me do ensejo
Para dar-lhe um longo abraço.
Roubo-lhe um beijo apressado
E saio rápido disfarçado
Tal qual uma ave desprotegida
Para evitar línguas maldosas
Que abstenha a ação sigilosa
De uma paixão proibida!