SOLITÁRIA DA PAIXÃO
Meu amor é escravo dessa paixão,
escravisaste-me com o fogo da paixão.
Não tiveste dó e nem misericórdia,
colocaste-me no carcere do amor,
e me açoitas dia e noite,com carinhos e afagos.
Com tantas palavras divinas me afrontas,
e com sussurros me torturas,e judia do meu pobre coração.
Seus beijos molhados,me maltratam na hora de amar.
Na solitária do seu corpo torneado,me faz passar a noite de castigo.
O que alívia meu sofrimento,são suas lágrimas de esmeraldas,
que deixas molhar minha alma e inundar minha cama,
com pedras preciósas.
O vigia chamado ciúmes,só me da liberdade,
pra admirar toda sua beleza,
porém quando vou toca-la,ele me diz é crime.
Usam armas letais,chamadas de rosas,
pra incendiar minha paixão.
Quando grito,me enrolas em seus cabelos longos,
calas-me com abraços de ternura.
Nessa cela gélida que estou,somente o amor me satisfaz.
Agora sei,estou condenado,a te amar eternamente.
ASS.
GERSON
ANTONIO
ALVES
20/05/2012