Aval de amor
Lembro dela sentando na cadeira de plástico...
E ela cantava, eu lembro, com o amor que isso existe
Eu só exijo do tempo, que passe devagar
Enquanto eu estiver com ela, já que é tão bom
Mas quando longe, voe, pro meu amor me ver de novo
E todo dia é uma vida, um poema da cor dos olhos dela
Porque é sempre assim, é sempre o amor primeiro
O resto só faz parte do caminho, são as cercas e as montanhas
Quais eu passo, e até me engancho, tropeço
Mas, de mãos dadas, a queda nem chega a doer
Adoro o jeito dela de brilhar, quando ninguém mais conseguiria
E me abraçar quando nem eu mesmo me sabia...
Posso fazê-la feliz pra sempre, sem esforço em espírito
Conectar meu corpo ao dela, em beijo, sexo, e alma
Dando o sangue, se preciso... pela maravilha do sorriso dela
Que tal a vida sendo cantarolada por meu próprio coração?
Sempre pensei que isso fosse mesmo ser feliz...
Tum...
E tudo se abre
Parece sério, parece divino, é simples, parece distante, é tudo
Eu gosto do que estou sentindo.
Me faz muito bem.
Daniel Sena Pires – Aval de amor (15/05/2012)